quarta-feira, 27 de abril de 2016

Maratona Internacional de São Paulo 2016


Terça-feira, 26 de abril de 2016

A Maratona Internacional de São Paulo 2016 foi acima das expectativas de qualquer um, nem o calor e o clima seco da cidade nos últimos dias conseguiram ser motivos para reclamações. Eu particularmente ainda preferia mais sol e calor, cheguei até a passar frio após o km 24 com mais de 2 horas de prova, mas foi só sair da mal falada avenida politécnica que o vento sumiu e nem ele conseguiu estragar minha corrida.


As boas surpresas começaram já na manhã da quinta-feira, feriado de Tiradentes, com a antecipação de 1 hora e meia na abertura dos portões para a retirada do kit. Além de evitar a fila que seria certa, ainda tirou os corredores mais apressadinhos(ou desesperados) do calor e do sol. A entrega dos kits transcorreu rapidamente, sem problemas, com uma feira de lojas e materiais esportivos e na saída a degustação de café e água de coco, sou suspeito para comentar sobre esses dois itens porque ficaria facilmente o dia todo tomando água de coco obrigado com diversos sabores e o café 3 corações.
Para quem vinha de longe ainda tinha a opção dos foods trucks na porta de saída tornando o espaço em um local bem agradável.

Outra coisa que surpreendeu foi a  camiseta da prova, muito bonita e de boa qualidade, uma camiseta que será vista por muito tempo nos treinos e provas.

E a novidade(para mim) que foi muito bem-vinda foi o adesivo com o  número de peito do corredor para ser usado no guarda-volumes. Uma facilidade interessante e prática mesmo não sendo bem compreendida por todos. Vi um corredor com o adesivo colado nas costas.

A corrida largou no horário planejado, teve no percurso todos os itens que foram prometidos no regulamento como os 21 postos de hidratação com água, dois postos de água de coco,  um de isotônico, um de batatinha e um de gel.

O segundo posto de água de coco no km 31, dentro da USP não estava com as garrafinhas geladas, mas também não estava quente na hora que passei, e desceu maravilhosamente bem.
Quem não gosta de correr no sol teve uma certa dificuldade, mas mesmo o sol do domingo foi bem fraquinho se comparado aos dias que antecederam a prova.

Para os corredores que pararam no km 24, no final da prova de 15 milhas, também não ouvi nenhuma reclamação, o guarda-volumes funcionou direitinho e os ônibus que retornavam para a largada estavam sem tumulto ou complicações.

Se comparado com as edições anteriores onde até o clima aprontou com os corredores, um ano muito gelado e o outro extremamente quente, essa edição da Maratona de São Paulo pode ser avaliada como a melhor de todas.

Eu acompanho de perto essa prova desde 2009 e posso dizer que essa edição ficou difícil achar problema. Corri sem preocupação com tempo ou meta de manter ritmo, fotografei a prova toda, conversei com todo mundo pelo percurso e a única coisa que realmente me deixou chateado foram as atitudes de alguns corredores, a falta de educação de muitos que cruzei pelo caminho, pessoas que deveriam pensar muito antes de saírem na rua para destratar os outros gratuitamente, principalmente em um evento esportivo, mas esses detalhes serão detalhados nos próximos posts.
Mais uma vez a medalha da prova foi muito bonita, repetindo os acertos dos últimos anos diferenciando as distâncias e com uma fita bonita. Para ser perfeita faltou somente a data da prova e (agora já é sonho) um espaço para gravar o tempo obtido na prova.


A minha MARATONA SP 2016
 
Correr uma maratona na minha cidade sempre foi um sonho, correr uma boa maratona e terminar bem era algo impensável pelas constantes reclamações e má fama da organização e aliado nos últimos anos com a bronca de São Pedro e suas variações climáticas.

Depois da hipotermia de 2015, a vontade de correr a maratona SP estava enterrada, esse desafio ficaria para um futuro bem distante. Mas, como tenho sido cobaia da Pesquisa USP com maratonistas na Maratona de SP nos últimos anos,  pedido da Dra Ana Paula pesou e decidi partir para o sacrifício.
Sacrifício porque não tinha tempo para treinos muitos longos e muito menos desgastantes. Me inscrevi na Maratona SP com o único objetivo de terminar a prova BEM, sem dores, sem cãimbras, sem loucuras e de preferência correndo do início ao fim, mas, se qualquer eventualidade acontecesse eu estava preparado para simplesmente abandonar a prova e a pesquisa.

Correr deve ser algo prazeroso e não com sofrimento. Em 2015 terminei caminhando, brincando e depois paguei o preço por uma semana com febre e um mês sem forças para um trotinho que fosse. Descanso forçado que foi um grande aprendizado.

Parti com a câmera na mão, a TomTom bandit, e registrei belas imagens o percurso todo. Aproveitei para testar o GPS TomTom Cardio Runner + Music e seus 3GB de música no pulso com fone de ouvido sem fio que funciona por bluetooth.
 
No caminho encontrei muitos amigos, uns eu passava, outros me passavam, alguns permaneciam por alguns kms e todos sempre um bom papo e palavras de incentivo para concluir bem a prova.
A única meta que eu tinha estipulado era de passar a meia maratona em 01:45 , o que foi fácil e divertido de atingir, com muitas conversas, fotos e acenos no percurso todo fora da USP.

Após o km 21 vem a parte mental da prova e também a parte mais chata do percurso que é passagem pela chegada das 15 milhas e a vontade de parar por ali sem precisar enfrentar a cansativa, monótona e gelada(mesmo com sol)  Avenida Escola Politécnica por 5 kms e os zigue-zagues da USP por mais 5kms.

Entre o posto da batatinhas no km 28, na estátua do cavalo, e o posto de água de coco no km31 foi o momento de pensar qual seria o objetivo, se seria tentar manter o ritmo com chance muito grande de quebrar ou diminuir o ritmo e completar confortavelmente a prova.

A segunda opção sempre foi a mais certa e colocá-la em pratica era o desafio, manter o ritmo mais fraco e constante por quase 12 kms, resistir aos amigos oferecendo ajuda foi o mais difícil, a vontade de parar e ficar papeando era imensa, mas parecia possível concluir a prova sem sofrimento e com um tempo ainda muito bom considerando a não preparação especifica para uma corrida desse porte.
Os túneis foram deixados para trás na boa companhia dos amigos, em um ritmo agradável e constante e sem nem pensar em caminhar, mesmo com o incomodo no dedão do pé esquerdo nas descidas que eu tanto gosto, depois dos túneis de concreto chegou a vez do túnel humano metros antes da linha de chegada e nesse momento a emoção falou mais alto. Muitos amigos e conhecidos gritando meu nome, muitos eu nem consegui identificar ou ver onde estavam, mas ouvi cada voz ecoando meu nome e isso deu um gás a mais para festejar a chegada com meu melhor tempo na maratona de São Paulo. Foram 03:56 minutos de muita diversão correndo com os amigos pelas ruas da paulicéia desvairada.

Não citei o nome de ninguém porque com certeza esquecerei muitos, as fotos falam por si mesmo e algumas no túnel infelizmente ficaram péssimas e não publicarei.

Parabéns especial para a Flávia Akemi, da assessoria José Ferreira, que passou voando no retorno para as 5 milhas com a camiseta BlogeRun Fisionoesporte e foi a campeã da prova e para o nosso amigo Nino, o José Cássio que foi o segundo colocado nas 15 milhas.

Infelizmente essas provas são participativas e não premiam os melhores com pódio ou troféus, mas está previsto no regulamento e não adianta reclamar, só nos resta sugerir que isso seja revisto para as próximas edições para melhorar ainda mais essa que foi uma corrida muito boa.
Parabéns a todos que encararam essa prova que teve seu número de concluintes aumentado para quase 4.500 atletas.

Galeria completa com as fotos em facebook.com/BlogeRun

Sobre o TomTom Music, logo mais um post exclusivo sobre essas horas correndo com música.

Resultado completo no site oficial da prova:
 
#Colucci_BlogeRun
#BlogeRun2016
semprecorrendo.com.br



3 comentários :

Flávia Akemi disse...

Concerteza também só tenho elogios para a organização da prova, retirei meu kit no sábado de manhã sem transtornos, os pontos de hidratação bem distribuídos no percurso das 5 milhas E não ouvi ninguém reclamar da falta de água nos pontos, retirada do pós kit também sem filas, E algo que não acontece em muitas das provas, já no retorno após o túnel uma moto da organização acompanhou até a chegada, foi abrindo espaço, o que evitou muito o tumulto no momento do qual se juntava a chegada do pessoal da caminhada.
Aliás só ouvi comentários positivos a respeito da organização da prova!


Parabéns Colucci, chegou muito bem, Tava sobrando perna e fôlego !!
E muito obrigada ...
#spiderteam #Blogerun

Abraços
Flávia Akemi

Flávia Akemi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniela Barcelos disse...

Parabéns Colucci! Fez uma maratona perfeita e terminou muito bem, isso é o que mais importa! Parabéns a todos que participaram!